domingo, 25 de janeiro de 2015

                                    segurança em Deus


                                                                 Romanos 8.1

Por Gilberto Ferreira Lima



Deus não nos amou porque Jesus morreu por nós e sim nos amou primeiro a ponto de entregar seu próprio filho para morrer por nós.

Há muitas pessoas inseguras, porque ainda não sabem o efeito que a cruz causou, efeito este que só nos trouxe benefício. Através da cruz eu tenho segurança em Deus em quem sou e quem vou ser.
Jesus morreu por quem? Para nos livrar de quem? Da ira de Deus ou das garras do diabo?
Não existe esse negócio de queda de braços entre Jesus e o diabo como muitos dizem, e no fim da luta Jesus vence. E a pessoa diz; Ufa, ufa, foi por pouco.

Jesus morreu para nos livrar da ira de Deus. Ainda assim Deus foi misericordioso no AT. Jesus se fez escudo, aparou, aplacou a ira de Deus. Já estava decretado a muito tempo que o filho de Deus iria esmagar a cabeça da serpente. Tolice quando se diz que o diabo se alegrou na morte de Cristo e depois ficou furioso na ressurreição. Foi o contrário a morte foi tragada na morte de Jesus, ou seja a morte de Cristo que nos deu vitória.

O medo do diabo foi quando Jesus nasceu pois sabia que estaria perto o dia de sua condenação, e por isso ele sempre tentou retardar a vinda do messias, foi assim na morte dos inocentes (crianças) nos dias do nascimento de Jesus. Brama ele por todos lados tentando tragar a todos pois sabe que o dia da redenção final está chegando.

O cap. 7 e 8 de romanos nos dá uma segurança muito grande. Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Tem pessoas que dizem; Podem falar de mim a vontade, amaldiçoar, fazer macumba e qualquer tipo de mal, porque a bíblia diz que nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus. Mas vivem de qualquer jeito na sociedade, é desonesto, invejoso, mentiroso e irresponsável com o corpo de Cristo. Vai funcionar isso? Claro que não. O versículo prossegue...” que não andam segundo a carne e sim segundo o espirito”.
Porque o pendor (vocação) da carne dá para morte, mas do espirito, para vida e paz. (Ro 8.6) Há uma diferença grande aí.
Mas não é o que parece e você não vai viver em uma redoma de vidro. Não há condenação caso você ande segundo o espirito. Isso é segurança em Deus, é salvação.

Crente fica doente, fica velho, pega virose, bate o carro, é assaltado, é sequestrado, perde pai, mãe, filho, amigo, enfim também morre. 
Exatamente como acontece com os ímpios.
Quem anda segundo espirito são os que fazem a vontade de Deus e eles tem a garantia da morte de Cristo. Não há questionamentos e nem reclamações. Uma vez que foi o próprio filho que aplacou a ira Deus, não devemos satisfação a ninguém. Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. (Ro 8.33)
Então ele pagou nossas dividas, nossas ofensas, assassinatos, adultérios, prostituições, impurezas, mentiras, invejas, cobiças e toda sorte de pecados. Então você diz; Já que todos meus pecados estão justificados por Deus, não vou parar de pecar. Se assim pensas não és convertido.” Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos no pecado, nós os que para ele morremos?
Paulo afirma que quem morreu em Cristo não deve sair por aí pecando. Mas se pecarmos temos um advogado diante do pai, Jesus Cristo o justo. (1Jo 2.1)
Em romanos 8. 26, 27 Paulo diz que o espirito nos assiste em nossas fraqueza... e segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.

No capítulo 7 Paulo fala da lei mas especificamente sobre os dez mandamentos, quando se violava os mandamentos, era objetivo todos viam o pecado um do outro, mas o décimo mandamento diz não cobiçarás, muitos acham que esse mandamento é só falando do homem que cobiça a mulher do próximo. Êxodo 20.17 deixa bem claro que essa cobiça vai além do que muitos acham. Veja; Não cobiçarás a casa do próximo, nem seu servo, sua serva, nem seu boi, seu jumento, nem coisa alguma que pertence ao teu próximo.
Paulo percebe que esse pecado só Deus vê, porque conhece o interior. É pecado de fórum íntimo, é forense.

Os estudiosos afirmam que o homem tem de dez á onze mil pensamentos por dia. Se isso for verdade nós vamos cair em fórum íntimo diante de Deus. O homem pode dizer eu não mato, não adultero, não roubo, não falo palavrão, pode até ser, mas o que vem de dentro também vai ser julgado por Deus. Por mais que de dez mil pensamentos por dia eu peque só em três pensamentos, isso daria por semana vinte e um pecados, que daria noventa por mês e por conseguinte mil e oitenta por ano. Neste caso um homem em meio a idade faixa de cinquenta anos teria diante do tribunal de Deus cinquenta mil pecados.

Jesus conta que certo rei foi acertar contas com seus servos, e lhe trouxeram um que lhe devia dez mil talentos, mas não tendo ele com que pagar, para saldar as suas dividas o rei ordenou que fosse vendidos ele sua mulher, seus filhos e tudo que lhe pertencia para que a dívida fosse paga. Mas aquele servo pediu clemencia e disse ser paciente comigo e tudo te pagarei. O rei se compadeceu dele e perdoou a dívida e mandou lhe embora.

Mas aquele servo saindo dali encontrou um conservo seu que lhe devia cem denários e lhe sufocava dizendo; paga me o que me deves. O seu conservo caindo aos seus pés lhe rogava dizendo; se paciente comigo e tudo te pagarei. Ele não teve misericórdia e encerrou o conservo na prisão até que lhe pagasse a dívida. Vendo seus companheiros o que lhe sucedera se entristeceram e foram relatar ao rei. Então o rei lhe disse; Servo malvado perdoe aquela dívida toda porque me suplicaste, não devias tu de igual modo compadecer do seu conservo, como eu compadeci de ti? E indignando-se entregou aos verdugos, até que lhe pagasse a dívida. Assim também meu pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão. (mt 18.23-35)

O que o rei fez foi simplesmente perdoar uma dívida impagável, este credor foi justificado, mas depois de sua maldade com seu conservo o rei voltou atrás e o condenou pela sua falta de misericórdia. Contrário do que fala em romanos 8 pois, é de uma justificação que dá para vida eterna, segurança em Deus. Repare que na parábola Jesus diz reino do céus e não do céu, é no plural porque essa parábola se aplica aos nossos dias, governamental onde estamos sujeitos aos homens e a amar uns aos outros.

Paulo diz que nossa dívida está paga no sentido, podemos dizer assim no reino do céu no singular, pois o que Deus decretou o inimigo não consegue nos atingir. Quem intentará contra os eleitos de Deus? É Deus que os justifica. Quem os condenará? Se Cristo está à direita do pai e intercede por nós.

No céu não entra pecado, e o homem não vai entrar pela sua bondade, porque por mais que ele seja bom aos olhos de quem quer que seja, mas seu interior só Deus conhece. Por isso vamos entrar justificados através somente do sacrifício de Jesus o qual pagou nossas dívidas. Por isso Paulo termina o capitulo 8 dizendo; “Em todas coisas, porém, somos que mais que vencedores, por meio daqueles que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo jesus, nosso Senhor”.

Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco. Amém!


Nota: Dez mil talentos corresponde a 350 toneladas, então acredita-se que dez mil talentos, seja de ouro ou de prata. Se de prata o valor pode chegar a uma quantia de 120 milhões de dólares e de ouro 8,5 bilhões. Enquanto um denário era o salário de um dia de trabalho. Então o conservo precisava de três meses e dez dias para pagar a dívida. E a dívida do servo era impagável.


   

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015



    Justiça ou injustiça


                  por Gilberto Ferreira Lima




Quando passamos a estudar sobre predestinação, logo percebemos que vai além da compreensão humana e achamos que tudo não passa de um teatro.

Mas, a história continua, desde os tempos bíblicos e vem se cumprindo o que estava previsto por Deus.

Desde o chamado de Abraão, quando Deus disse que faria dele uma grande nação (Israel). Mas, também disse que era necessário que os descendentes de Abraão ficassem em cativeiro no Egito por quatrocentos anos. Gn 15.13

Repare que os descendentes de Abraão não tinham feito bem ou mal, mas iria peregrinar em terra alheia e estaria sujeito a escravidão. Gn 15.13 Deus então é injusto? Não. É justo e soberano!
Cativeiro Assírio, Babilônico, mas tarde dominado pelo império romano e antes a helenização no império grego preparando o caminho para o Messias.

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Ro 8.28

Tudo foi manifestando em um objetivo claro, em Cristo, e com o propósito de salvar a todos quanto predestinou. E mesmo depois da morte e ressurreição de Cristo os eleitos continuam a esperar o Cristo ressuscitado, para que estes alcancem um corpo glorificado (incorruptível).
O quarto ponto do arminianismo diz que “a graça pode ser impedida”.

O arminiano em seguida, crê que uma vez que Deus quer que todos os homens sejam salvos, ele envia seu santo Espirito para atrair todos os homens a Cristo. Se fosse deste jeito como pensam os arminianos neste quarto ponto, o melhor caminho seria o universalismo e então entrariam em contradição, pois eles mesmos põe méritos quando diz que o homem tem livre-arbítrio. Se o Espirito Santo é dado a todos como diz eles, o Espirito não falhará então haverá o universalismo.

Os planos de Deus não falha e nunca falhará, e nunca haverá o plano B. Pois todos os decretos de Deus vão se cumprir como se cumpriu pela boca dos profetas na bíblia.

Deus nunca vai dizer; “Há! Como eu queria salvar fulano, mas ele não quer se converter, é uma pena”.

Em João 6. 37,38 Jesus diz; Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.

Havia muitas nações mas Deus escolheu Israel. Acaso foi ele injusto? Não. Ele é justo e soberano!
Paulo diz em Romanos 9.11-13; E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado bem ou mal (para que o propósito de Deus, quanto a eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela (Rebeca): o mais velho será servo do mais moço. Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú. Acaso Deus é injusto? Não. Ele é justo e soberano!

Para concluir, deixo aqui duas frases de Wayne Grudem:
“Outros passos na obra de Deus de pôr em pratica a salvação em nossa vida abrangem ouvirmos o chamado do evangelho, sermos regenerados pelo Espirito Santo, respondemos com fé e arrependimento, Deus nos perdoar e nos conceder filiação como membro de sua família bem como nos conferir-nos crescimento na vida cristã e manter-nos fieis a ele por toda vida”.


“Podemos definir eleição como segue: Eleição é um ato de Deus, antes da criação, no qual ele escolhe algumas pessoas para serem salvas, não por causa de algum mérito antevisto delas, mas somente por causa de sua suprema boa vontade”.