sábado, 8 de outubro de 2016

Liberdade em Cristo





Por Gilberto F. Lima



Na maioria das vezes as pessoas se apegam ao que foi ensinado, e mesmo que toda verdade seja escancarada em sua frente elas não mudam de postura e querem permanecer no erro, é o famoso apego ao tradicionalismo e na maior parte existe um conservadorismo que parece ser bom, claro que devemos filtrar, porque sabemos que em alguns casos existem misticismo e até pessoas que se apegam a simpatias. Quando o conservadorismo existe praticas morais e éticas pautadas nas escrituras bíblicas devemos sempre adotar este sistema.


O que vemos em nossos dias são pessoas que dizem; “Meus pais me ensinaram assim e vou morrer assim e não mudo meus conceitos”. Isso acontece muito no catolicismo e na maioria das vezes mesmo que verdade seja escancarada em sua frente não mudará em nada. É um legalismo confessional!


Assim também vemos em grande parte do chamado grupo evangélico; “Eu aprendi assim e vou morrer assim, meus pastores, meus mestres me ensinaram assim e não mudo”.  E também, mesmo que a verdade seja escancarada e o leque aberto, mas o tradicionalismo preso no legalismo o cegaram.


Não estou fazendo apologia a libertinagem em que pode levar para o campo liberal, estou dizendo que é difícil, é bem verdade as pessoas se libertarem de seus méritos, do legalismo da religião. Pois, muito tempo se passou e as pessoas continuam a basear a fé nas obras. E a pergunta que se faz é: E Cristo onde está? O que ele fez na cruz não foi suficiente? Será mesmo que eu preciso da obra da lei para salvação? E o que mais vemos é uma incoerência muito grande na teologia de muitos crentes, porque muitas vezes se prega que a salvação é pela graça e depois o mesmo líder prega como se fosse pelas obras. Não há uma teologia sistemática, não há uma organização explanada do grande plano de salvação de Deus ao homem.


Mas o Senhor com sua maravilhosa graça usou o apostolo Paulo aos gentios enquanto os outros apóstolos foram aos da circuncisão, então ele penetra em um mundo completamente hostil, de grandes inimigos dentro e fora da religião. Mas o grupo que pregava a salvação pelas obras, que tanto atrapalhou Paulo na Galácia estavam presos no tradicionalismo milenar da lei. Como não se escandalizar no evangelho que Paulo pregava? Pura graça, somente fé. Mas Paulo não estava pregando outro evangelho, Paulo estava atribuindo o mérito de nossa salvação a Cristo através do sacrifício redentor. Quando Paulo disse que a lei se cumpre em só um preceito que é “amar o teu próximo como a ti mesmo” (Gálatas 5.14) ele estava atribuindo esse grande amor ao maior sacrifício de todos, aquele que deu sua vida por amor dos eleitos, e somente seus discípulos através de Cristo pode amar alguém como ele mesmo. E quem tem esse amor não anda na carne e sim no Espirito e se ele anda no Espirito produz frutos bons, e assim um verdadeiro crente vai vivendo perseverando na doutrina do Espirito santo.


É muito triste quando em nossa contemporaneidade apesar de ter as cartas paulinas endereçada aos gentios, principalmente Gálatas, Romanos e Efésios e ver tantas pessoas cegas presas no legalismo opressor, e quando alguém prega o evangelho da graça as pessoas se escandalizam e querem colocar algum tipo de mérito na salvação. Como negligenciar tão grande salvação (Hebreus 2.3), como rejeitar tão grande graça? Somente aqueles cujos as vistas ainda não foram abertas e somente aqueles cujos os corações foram endurecidos para que não creiam.


Bendito seja o nome de jesus, de eternidade a eternidade, pelos séculos dos séculos, que com grande amor nos tirou da escravidão e nos libertou da ira de Deus, fazendo se maldição por nós!



Soli deo gloria!