quinta-feira, 1 de janeiro de 2015



    Justiça ou injustiça


                  por Gilberto Ferreira Lima




Quando passamos a estudar sobre predestinação, logo percebemos que vai além da compreensão humana e achamos que tudo não passa de um teatro.

Mas, a história continua, desde os tempos bíblicos e vem se cumprindo o que estava previsto por Deus.

Desde o chamado de Abraão, quando Deus disse que faria dele uma grande nação (Israel). Mas, também disse que era necessário que os descendentes de Abraão ficassem em cativeiro no Egito por quatrocentos anos. Gn 15.13

Repare que os descendentes de Abraão não tinham feito bem ou mal, mas iria peregrinar em terra alheia e estaria sujeito a escravidão. Gn 15.13 Deus então é injusto? Não. É justo e soberano!
Cativeiro Assírio, Babilônico, mas tarde dominado pelo império romano e antes a helenização no império grego preparando o caminho para o Messias.

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Ro 8.28

Tudo foi manifestando em um objetivo claro, em Cristo, e com o propósito de salvar a todos quanto predestinou. E mesmo depois da morte e ressurreição de Cristo os eleitos continuam a esperar o Cristo ressuscitado, para que estes alcancem um corpo glorificado (incorruptível).
O quarto ponto do arminianismo diz que “a graça pode ser impedida”.

O arminiano em seguida, crê que uma vez que Deus quer que todos os homens sejam salvos, ele envia seu santo Espirito para atrair todos os homens a Cristo. Se fosse deste jeito como pensam os arminianos neste quarto ponto, o melhor caminho seria o universalismo e então entrariam em contradição, pois eles mesmos põe méritos quando diz que o homem tem livre-arbítrio. Se o Espirito Santo é dado a todos como diz eles, o Espirito não falhará então haverá o universalismo.

Os planos de Deus não falha e nunca falhará, e nunca haverá o plano B. Pois todos os decretos de Deus vão se cumprir como se cumpriu pela boca dos profetas na bíblia.

Deus nunca vai dizer; “Há! Como eu queria salvar fulano, mas ele não quer se converter, é uma pena”.

Em João 6. 37,38 Jesus diz; Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.

Havia muitas nações mas Deus escolheu Israel. Acaso foi ele injusto? Não. Ele é justo e soberano!
Paulo diz em Romanos 9.11-13; E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado bem ou mal (para que o propósito de Deus, quanto a eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela (Rebeca): o mais velho será servo do mais moço. Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú. Acaso Deus é injusto? Não. Ele é justo e soberano!

Para concluir, deixo aqui duas frases de Wayne Grudem:
“Outros passos na obra de Deus de pôr em pratica a salvação em nossa vida abrangem ouvirmos o chamado do evangelho, sermos regenerados pelo Espirito Santo, respondemos com fé e arrependimento, Deus nos perdoar e nos conceder filiação como membro de sua família bem como nos conferir-nos crescimento na vida cristã e manter-nos fieis a ele por toda vida”.


“Podemos definir eleição como segue: Eleição é um ato de Deus, antes da criação, no qual ele escolhe algumas pessoas para serem salvas, não por causa de algum mérito antevisto delas, mas somente por causa de sua suprema boa vontade”.

                                            

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