Justiça ou injustiça
por Gilberto Ferreira Lima
Quando
passamos a estudar sobre predestinação, logo percebemos que vai além da
compreensão humana e achamos que tudo não passa de um teatro.
Mas, a
história continua, desde os tempos bíblicos e vem se cumprindo o que estava
previsto por Deus.
Desde o
chamado de Abraão, quando Deus disse que faria dele uma grande nação (Israel).
Mas, também disse que era necessário que os descendentes de Abraão ficassem em
cativeiro no Egito por quatrocentos anos. Gn 15.13
Repare que
os descendentes de Abraão não tinham feito bem ou mal, mas iria peregrinar em
terra alheia e estaria sujeito a escravidão. Gn 15.13 Deus então é injusto?
Não. É justo e soberano!
Cativeiro
Assírio, Babilônico, mas tarde dominado pelo império romano e antes a
helenização no império grego preparando o caminho para o Messias.
Sabemos que
todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito. Ro 8.28
Tudo foi
manifestando em um objetivo claro, em Cristo, e com o propósito de salvar a
todos quanto predestinou. E mesmo depois da morte e ressurreição de Cristo os
eleitos continuam a esperar o Cristo ressuscitado, para que estes alcancem um
corpo glorificado (incorruptível).
O quarto
ponto do arminianismo diz que “a graça pode ser impedida”.
O arminiano
em seguida, crê que uma vez que Deus quer que todos os homens sejam salvos, ele
envia seu santo Espirito para atrair todos os homens a Cristo. Se fosse deste
jeito como pensam os arminianos neste quarto ponto, o melhor caminho seria o
universalismo e então entrariam em contradição, pois eles mesmos põe méritos
quando diz que o homem tem livre-arbítrio. Se o Espirito Santo é dado a todos
como diz eles, o Espirito não falhará então haverá o universalismo.
Os planos de
Deus não falha e nunca falhará, e nunca haverá o plano B. Pois todos os
decretos de Deus vão se cumprir como se cumpriu pela boca dos profetas na
bíblia.
Deus nunca
vai dizer; “Há! Como eu queria salvar fulano, mas ele não quer se converter, é
uma pena”.
Em João 6.
37,38 Jesus diz; Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a
minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.
Havia muitas
nações mas Deus escolheu Israel. Acaso foi ele injusto? Não. Ele é justo e
soberano!
Paulo diz em
Romanos 9.11-13; E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado bem
ou mal (para que o propósito de Deus, quanto a eleição, prevalecesse, não por
obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela (Rebeca): o mais velho
será servo do mais moço. Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de
Esaú. Acaso Deus é injusto? Não. Ele é justo e soberano!
Para
concluir, deixo aqui duas frases de Wayne Grudem:
“Outros
passos na obra de Deus de pôr em pratica a salvação em nossa vida abrangem
ouvirmos o chamado do evangelho, sermos regenerados pelo Espirito Santo,
respondemos com fé e arrependimento, Deus nos perdoar e nos conceder filiação
como membro de sua família bem como nos conferir-nos crescimento na vida cristã
e manter-nos fieis a ele por toda vida”.
“Podemos
definir eleição como segue: Eleição é um ato de Deus, antes da criação, no qual
ele escolhe algumas pessoas para serem salvas, não por causa de algum mérito
antevisto delas, mas somente por causa de sua suprema boa vontade”.
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