Por Gilberto Ferreira Lima
Nos séculos
II e III, a igreja exprimiu¹ sua autoconsciência nascente numa forma literária
nova – as obras apologéticas e dos polemistas. Justino Mártir foi o maior do
primeiro grupo; Irineu, foi o grande nome do segundo. Esse homens enfrentaram
um governo hostil, ao qual procuraram convencer com os argumentos de suas
produções literárias. Os apologistas procuraram convencer os líderes do estado
de que os cristãos nada tinham feito para merecer a perseguição que estavam
sofrendo.
O
cristianismo século após séculos sempre teve que se organizar pela defesa da
fé, e sempre Deus levantou homens apologistas pronto pra defender o evangelho
de ataques muitas vezes covardes.
Entre os
séculos II e III talvez foi a época em que mais vezes foram colocados a prova.
Os cristãos eram atacados de ambos lados, seja pelos pagãos assim como o
estado. Falsas acusações de ateísmos, canibalismo, incesto, preguiça e práticas
antissociais atribuída a eles por vizinhos e escritores pagãos.
Esse homens
escrevendo como filósofos, e não como teólogos, ressaltaram o cristianismo como
religião e filosofia mais antiga, uma vez que escritas como pentateuco eram
anteriores as guerras de Tróia e que toda verdade que se encontrasse no
pensamento grego era uma apropriação de ideias do cristianismo ou do judaísmo.
Com isso prova-se que o cristianismo é a mais elevada filosofia.
Gosto como o
professor Adauto Lourenço expõe seu sermões comprovando cientificamente a
bíblia, assim, como no período patrístico, Justino Mártir (100-165), Taciano
(c.110-c.180) e Tertuliano (c.160-225).
O tempo
passou e ainda hoje os argumentos tem que ser forte e bem colocado para
combater os opositores do evangelho, dentre eles o de ateísmo.
Agostinho
(355-430 d.C.) usou a razão para provar a existência de Deus, e com o aumento
da maldade da corrupção o cristão sempre deve estar preparado para um bom
debate. Somos atacados por todos lados, mais nunca fomos tão atacado como ter
que provar a existência de Deus, e se Deus existe, porque há o mal?
Neste caso a
melhor maneira é estudar o debatedor, o porquê dele não crer na existência e
seu questionamento do porquê há o mal.
Em alguns
caso sabemos que o oponente pode questionar a Deus porque muitas das vezes ele
pode tá passando por situações de sofrimento ou tragédia na família ou, alguém
que sofre e Deus não faz nada. Em outros casos existe ateu que prefere não
acreditar em Deus “crendo” que ele não existe para não lhe atribuir culpa. Ou
seja se fato Deus existe isso não pode acontecer. Por outro lado vemos teístas
que dizem que creem mas se comporta como se Deus não existisse, quando algo lhe
acontece provindo de um mal, deixa a soberania de Deus de lado e até se desvia
da fé.
Agostinho
diz; “o mal é a ausência do bem. É como² podridão para uma árvore ou ferrugem
para o ferro, corrompem coisas boas sem ter a natureza própria. Dessa maneira
Agostinho respondeu ao dualismo da religião maniqueísta que afirmava que o mal
era a realidade igualmente e eterna, mas oposto do bem”.
Precisamos
de homens sérios compromissados com a verdade, não para convencer, pois quem
convence o homem é o Espirito Santo.
¹ o cristianismo através dos séculos, Earle E. Cairns
²Enciclopedia
de apologética, Norman Geisler
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