terça-feira, 27 de junho de 2017



Um servo humilde




Por Gilberto Lima




Nascido de uma família simples e em um lugar pequeno, apareceu no deserto e no deserto multidões o seguiam.


A promessa estava sobre ele, Isaias profetizou a seu respeito; “eu sou a voz que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor”. (Isaias 40.3)
O chamado era de Deus, a promessa era de Deus. E quando o chamado e a promessa são de Deus, mesmo que clame no deserto multidões o ouvirão. Quando o chamado e a promessa são de Deus, a unção estará sobre o enviado, o enviado glorifica quem o enviou, o enviado não se preocupa com a multidão, o enviado tem a unção, quem tem a unção sua voz ultrapassa deserto, sua voz é ouvida nos confins da terra.


Há uma diferença grande entre João Batista e os ministros contemporâneos. Enquanto, os fariseus e levitas enviaram pessoas a perguntarem quem era a voz que clamava no deserto, João Batista não se preocupava com títulos. És tu o Cristo? Não! És tu, pois, Elias? Não! És tu, pois, um profeta? Não!


Mas, nós precisamos de uma resposta para os que nos enviaram! Diga a eles que eu sou a voz do que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor. Como disse o profeta Isaías. O chamado de Deus em uma pessoa não preocupa em colocar títulos antes do nome, o chamado de Deus é visto através de quem ele é, e o que ele é, é o testemunho, e o testemunho clama no deserto e sua voz é ouvida em todos os cantos.
João Batista disse que não era profeta, ele não se preocupava com títulos, não se preocupava em ser o menor, veio preparar o caminho do mestre, nós precisamos ser servos, ministros são servos e não senhores.


João Batista nunca se preocupou em por o titulo de “profeta João Batista”, mas Jesus deu testemunho dele; O que foste ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? Sim, o que foste ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas dos reis. Mas, então o que foste ver? Um profeta? Sim, vos digo e muito mais que um profeta. Porque é este de quem está escrito: eis que diante da tua face envio meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho. (Mateus 11.7-12)


O ministro não deve preocupar com o que dizem, não são as pessoas que vão determinar quem somos, Deus dirá quem somos, ele dará testemunho nosso diante dos anjos, ele dará testemunho nosso diante das pessoas, porque chamado e promessa são dados por Deus, a unção não depende de nós ou quem quer que seja, mas de Deus.
Jesus ainda dar testemunho de João Batista quando diz: dos nascidos de mulher ninguém é maior do que João Batista. Mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. (Mateus 11.11)


João Batista foi a voz no deserto depois de um período de silêncio, preparou o caminho do Senhor.

Mas no reino dos céus, há aqueles que não nasceram da vontade da carne e nem da vontade do sangue, mas da vontade de Deus. (João 1.13)

Filhos por adoção através do sacrifício de Cristo, exatamente por isso os filhos do reino são os filhos de Deus.

Exaltado seja o nome de Jesus. Amém!



quinta-feira, 22 de junho de 2017

Sofrimento e redenção





           

Por Gilberto Lima


A bíblia declara que o próprio espirito testifica com nosso espirito que somos filhos de Deus. (Ro 8. 16)
Há uma esperança maravilhosa para os filhos de Deus, há uma promessa inenarrável que somos herdeiros de Deus e ainda co-herdeiros juntamente com Cristo.
Hoje vivemos e somos simples mortais lutando sempre pela vida, orando sempre pela nossa família, amigos e irmãos, para que tenhamos uma vida de paz, de alegria plena aqui na terra, podendo se deliciar com tudo que o Senhor nos deu, mas a bíblia também diz que estejamos preparados para o dia mau. (Ef 6.13)


Muitas  coisas boas podemos desfrutar nessa vida e muitas vezes até embriagarmos com os manjares dessa terra, mesmo que o homem aproveite o máximo, mas vai chegar o dia que tudo isso será apagado de nossa memoria pois, não somos eternos.
Há também aqueles que desde o dia do seu nascimento vivem em tormentas nessa vida, procurando por alivio para as dores e em alguns casos esse alivio é encontrado e outros não.


Quando a palavra de Deus diz que o dia mau chegará, esse dia chegará inevitavelmente. Mas se chegar, como suportar?
Deus sempre guia seus filhos no sofrimento antes de alcançar a glória, a glória que deve ser dada somente a Deus, o sofrimento causado no homem também é para a glória de Deus. Nisso também o homem é provado, o Senhor nunca nos abandona, embora em muitos momentos isso pareça acontecer.
O sofrimento de Jesus na cruz é a maior prova, embora o pai o tenha abandonado por causa do nosso pecado, nossa culpa estava sobre ele, sobre seus ombros, ele suportou até a morte de cruz e o seu pai o ressuscitou dentre os mortos para que o nome do pai e do filho fosse glorificado e, nisso nós também fomos glorificados juntamente porque herdamos a salvação.


Há muitos meios através do sofrimento dos filhos que são aprovados e muitos são guiados por Deus no sofrimento para que outras pessoas sejam guiadas também até a Deus. Deus trabalha de muitas formas e muitas vezes nós não percebemos, e uma das formas é o aperfeiçoamento do nosso caráter, para que sejamos melhores em tudo nessa vida.


Um reino quando estiver em paz com os outros reinos deve-se preparar para o dia mau, deve aproveitar a paz, para construir muralhas, torres, as sentinelas devem estar atentas aos inimigos, quando o reino não está preparado ele é atacado e grande é sua ruína. Nossa vida também é assim temos que ser prevenidos sempre esperando o dia mau, mesmo quando estiver tudo bem.


Assim são os filhos de Deus, devem estar quando em paz, devem passar segurança para os demais, mas quando somos atacados precisamos lutar sem desanimar, mesmo se o nosso inimigo for forte, temos que lutar e vence-lo. A glória da vitória contagia pessoas, contagia filhos e prepara o homem para as adversidades.


Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Ro 8.18)


Mais há uma expectativa ardente onde a criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.


Os filhos de Deus no sofrimento do mundo, no cativeiro da corrupção esperam pela redenção, pela promessa que vamos herdar as bênçãos celestiais.
Nós gememos com dores em nosso íntimo, aguardando a redenção do nosso corpo corruptível.


Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como espera?
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. (Ro.8.24,25)