segunda-feira, 30 de julho de 2018





Identidade cristã





Por Gilberto F. Lima



Há muito tempo atrás, em algumas cidades brasileiras era quase que impenetrável e impossível falar do amor de Deus através do evangelho.


A cidade tinha uma identidade; o machismo e a idolatria. O evangelho que existia era totalmente deturpado, de maneira que as pessoas permaneciam na ignorância, havia crença em superstições, a terra era fértil para espíritos dominadores do mal, a identidade das pessoas era a opressão do pecado.


O evangelista são Mateus relata o que Isaías Profetizou (Mt 4.16), “o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.” Daí em diante Jesus começou a pregar, arrependam-se, pois o reino dos céus está próximo. Mt 4.17


Deus já nos conhecia desde a fundação do mundo, (porquanto, Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença) Efésios 1.4. O Espírito Santo foi nos dado e nos preparou para a pregação do evangelho, alguém fez o papel de evangelista pregando arrependimento, como o nosso Senhor Jesus Cristo fez, anunciando que o reino dos céus estava próximo.


Moradores de Itaóca, cerca de 40 anos atrás tiveram contato com pregadores, que calçaram os pés na preparação do evangelho da paz; tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Efésios 6.15,16
Em Efésios capitulo 4 o apostolo Paulo nos dá algumas instruções assim; despojai do velho homem e vos renoveis no Espírito da vossa mente revestindo do novo homem que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Deixai a mentira, falai a verdade, irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira, não deis lugar ao diabo, aquele que furtava não furte mais, não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, não entristeçais ao Espírito Santo de Deus, toda amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmia e malicia. Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. 


O processo de mudança na vida do homem quando encontra a luz na escuridão é visto com nitidez, ela (mudança) passa a ter uma nova postura diante da família, diante dos homens e diante de Deus. Paulo diz que o espírito santo está selado para o dia da redenção e este mesmo espírito trabalha na nossa santificação produzindo então uma nova identidade. Deixando a identidade de escravo, sendo transformados no novo homem para uma nova identidade, filhos da luz, servos de Deus a qual temos o prazer de praticar boas obras.


A igreja tem um papel importante na transformação do homem, tem esse objetivo de ajudar recuperar pessoas, ela é um organismo vivo que ajuda no fundamento da criança e no amadurecimento do adulto, ela é a agencia que por hora ajuda na construção da identidade do indivíduo.


Como crentes temos a responsabilidade de zelar pelo que nos foi confiado, a pregação do evangelho é agora nossa responsabilidade assim, como foi com aqueles que foram canais outrora para nos resgatar da escravidão do pecado, devemos zelar pelo bom nome e não escandalizar o evangelho. Qual tem sido nossa identidade?


A maior pregação é o que nós somos, o testemunho é a maior arma do evangelho, o considerado homem moderno tem passado uma imagem para sociedade onde reflete nele muitas coisas, menos o evangelho, é a imagem de um empresário, de um esportista, de um político e a lista é grande. Romanos 1.16 diz; porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer, primeiro do judeu e também do grego. Enquanto muito crentes escondem suas identidades, há um grupo grande de pessoas que assumem suas identidades, mesmo, por uma causa errada e fora de propósito. No mundo vemos torcedores de times com uma identidade forte em que todos os conhecem pelo time que torce, mesmo o time perdendo e decepcionando eles não deixam de torcer pelas suas equipes, enquanto nós que dizemos cristãos quando decepcionamos com a igreja logo desistimos da fé, porque de fato não temos uma identidade e nem fazemos questão que os outros conheçam.


Pra quem era escravo do pecado e agora adotados para serem filhos de Deus, é bom que andemos em novidade de vida, identificados como cristãos em toda boa obra!







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