Identidade cristã
Por Gilberto F. Lima
Há muito
tempo atrás, em algumas cidades brasileiras era quase que impenetrável e
impossível falar do amor de Deus através do evangelho.
A cidade
tinha uma identidade; o machismo e a idolatria. O evangelho que existia era
totalmente deturpado, de maneira que as pessoas permaneciam na ignorância, havia
crença em superstições, a terra era fértil para espíritos dominadores do mal, a
identidade das pessoas era a opressão do pecado.
O
evangelista são Mateus relata o que Isaías Profetizou (Mt 4.16), “o povo que
vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da
morte raiou uma luz.” Daí em diante Jesus começou a pregar, arrependam-se, pois
o reino dos céus está próximo. Mt 4.17
Deus já nos
conhecia desde a fundação do mundo, (porquanto, Deus nos escolheu nele antes da
criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença) Efésios
1.4. O Espírito Santo foi nos dado e nos preparou para a pregação do evangelho,
alguém fez o papel de evangelista pregando arrependimento, como o nosso Senhor
Jesus Cristo fez, anunciando que o reino dos céus estava próximo.
Moradores de
Itaóca, cerca de 40 anos atrás tiveram contato com pregadores, que calçaram os
pés na preparação do evangelho da paz; tomando, sobretudo o escudo da fé, com o
qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Efésios 6.15,16
Em Efésios
capitulo 4 o apostolo Paulo nos dá algumas instruções assim; despojai do velho
homem e vos renoveis no Espírito da vossa mente revestindo do novo homem que
segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Deixai a mentira,
falai a verdade, irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira,
não deis lugar ao diabo, aquele que furtava não furte mais, não saia da vossa
boca nenhuma palavra torpe, não entristeçais ao Espírito Santo de Deus, toda
amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmia e malicia. Antes sede uns para com
os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também
Deus vos perdoou em Cristo.
O processo
de mudança na vida do homem quando encontra a luz na escuridão é visto com
nitidez, ela (mudança) passa a ter uma nova postura diante da família, diante
dos homens e diante de Deus. Paulo diz que o espírito santo está selado para o
dia da redenção e este mesmo espírito trabalha na nossa santificação produzindo
então uma nova identidade. Deixando a identidade de escravo, sendo
transformados no novo homem para uma nova identidade, filhos da luz, servos de
Deus a qual temos o prazer de praticar boas obras.
A igreja tem
um papel importante na transformação do homem, tem esse objetivo de ajudar
recuperar pessoas, ela é um organismo vivo que ajuda no fundamento da criança e
no amadurecimento do adulto, ela é a agencia que por hora ajuda na construção
da identidade do indivíduo.
Como crentes
temos a responsabilidade de zelar pelo que nos foi confiado, a pregação do
evangelho é agora nossa responsabilidade assim, como foi com aqueles que foram
canais outrora para nos resgatar da escravidão do pecado, devemos zelar pelo
bom nome e não escandalizar o evangelho. Qual tem sido nossa identidade?
A maior
pregação é o que nós somos, o testemunho é a maior arma do evangelho, o
considerado homem moderno tem passado uma imagem para sociedade onde reflete
nele muitas coisas, menos o evangelho, é a imagem de um empresário, de um
esportista, de um político e a lista é grande. Romanos 1.16 diz; porque não me
envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo
aquele que crer, primeiro do judeu e também do grego. Enquanto muito crentes
escondem suas identidades, há um grupo grande de pessoas que assumem suas
identidades, mesmo, por uma causa errada e fora de propósito. No mundo vemos
torcedores de times com uma identidade forte em que todos os conhecem pelo time
que torce, mesmo o time perdendo e decepcionando eles não deixam de torcer
pelas suas equipes, enquanto nós que dizemos cristãos quando decepcionamos com
a igreja logo desistimos da fé, porque de fato não temos uma identidade e nem
fazemos questão que os outros conheçam.
Pra quem era
escravo do pecado e agora adotados para serem filhos de Deus, é bom que andemos
em novidade de vida, identificados como cristãos em toda boa obra!
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