quinta-feira, 26 de setembro de 2013

                         Duas condições são exigidas para fazer o bem: Um dom de Deus que é a graça e o livre-arbítrio. Sem o livre-arbítrio não haveria problemas; sem a graça, o livre-arbítrio ( após o pecado original) não quereria o bem ou, se o quisesse, não conseguiria realiza-lo.
                         A graça, portanto, não tem o efeito de suprimir a vontade, mas sim de torna-la boa, pois ela se transformara em má. Esse poder de usar bem o livre-arbítrio é precisamente a liberdade. A possibilidade de fazer o mal é inseparável do livre-arbítrio, mas o poder de não faze-lo é a marca da liberdade. E o fato de alguém se encontrar confirmado na graça, a ponto de não fazer o mal, é o grau supremo da liberdade. Assim, o homem que estiver mais completamente dominado pela graça de Cristo será também o mais livre.                          Agostinho, bispo de hipona.

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